Há um ano,
precisamente há um ano,
o mundo parou!
Para mim, pelo menos.
Como numa noite escura sem fim,
há um ano,
precisamente há um ano,
senti-me perdido
Depois,
como tudo na vida,
excepção feita à morte,
as coisas foram-se redefinindo,
as cores ganharam de novo vida,
o silêncio ganhando contornos de conforto,
os risos reconquistando espaços.
Um ano duro mas gratificante.
A quem me parou o mundo
agradeço esta oportunidade
de voltar a conhecer-me
e a conhecer os outros.
A todos os outros,
que me ampararam,
riram-se de mim,
riram comigo,
abanaram-me,
estiveram cá,
também a eles agradeço
Penso que aprendi
Vocês dirão
E cá estou 🙂
Continuas a poemar muito bem.
Bj
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