poema de Raymond Maxwell

Se vou morrer antes de acordar –
Oh, deixem lá. A minha alma saberá
exactamente o que fazer quando a escuridão
me envolver e ela ficar solta e livre
Guardem os meus restos mortais, o que restar
de mim, num pesado caixão de madeira,
como os que temos armazenados no estrangeiro
nos armazéns abandonados das embaixadas
Ponham-me no barco da Marinha de Guerra – enterrem-me
no mar, logo depois do limite das 12 milhas –
em águas internacionais – deixem-me afundar
Silenciosa, pacificamente, até ao fundo,
onde marinheiros perdidos ainda patrulham
e os meus ancestrais esperam o meu retorno
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[…] via Oração da Noite, ou, Instruções para o meu funeral […]
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Lindamente escrito
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Lindo. Simplesmente profundo. Conheço Raymond Maxwell e sua linda espisa Filomena quando passaram por Angola como diplomatas. Adoro ler os poemas deste homem de escrita leve e fina.
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[…] Raymond Maxwell O título é da responsabilidade do dona da Arca, bem com a […]
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