É num chão
turbulento e fértil,
cruel e doce,
que encontro raízes,
que recolho a água da vida do futuro.
Nos escombros do Bairro pobres derrubado
está a raiva ao ódio à vida
É com ela que estou,
pois será semente de Liberdade.
Na revolta dos que
do seu Trabalho
não tiram sustento para Viver,
e surpresos descobrem serem escravos
que tenho companheiros para as lutas que estão aí
e por aí vêm.
Na incessante busca pelo necessário,
rompendo com a «lógica» do «possível»
corro por fora
para estar dentro
com a minha gente.
É neste chão que me insiro