Ajeitou os óculos.
O vento, melhor dizendo, a brisa refrescava-lhe a fronte perlada de gotículas de suor.
Riu nervosamente.
Do outro lado da vidraça, o seu rosto reflectia-se estranhamente.
Um não sei quê, uma sensação angustiante naquela imagem que de si conhecia.
Para além da vidraça, os arbustos reflectidos estavam estáticos.
A aragem que sentia não estava lá, naquela vidraça.
Olhou para trás, a encosta ali estava, as ervas ondulando placidamente.
Retomou a vidraça.
Tudo quieto, um retrato.
E ela… não tinha óculos!
A imagem sorriu.
Ela gritou.